Licenciatura em Física do IF Sertão-PE obtém 11 aprovações em programas de Mestrado

IF-Sertão/Petrolina
IF-Sertão/Petrolina

A cada ano, nos meses de dezembro e janeiro, quando são divulgadas as listas de aprovados nos Programas de Pós-Graduação, temos notícia de que estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambuco (IF Sertão-PE) vão continuar na jornada acadêmica. Mas nem sempre os resultados são tão surpreendentes quanto os alcançados este ano pelos formandos do curso de Licenciatura em Física do campus Petrolina. Em duas seleções de Mestrado, foram 11 aprovações: sete no Instituto de Física (nível 5 Capes) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e quatro no Núcleo de Pós-Graduação em Física (nível 4) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Dos nove formandos, sete serão mestrandos em 2013: André Romão, Andréa Silva, Damon Farias, Fabinara Freire, Francisco Ariaildo, Francisco Júnior e Mariana Medeiros. “Essa expressiva aprovação se deve a alguns fatores: o compromisso dos professores com um ensino de qualidade, o apoio do Instituto e dos gestores na participação dos alunos em eventos científicos nacionais e o empenho dos estudantes por um aprendizado e qualificação efetivos”, destaca o professor George Loula, coordenador do curso de Licenciatura em Física.

O estudante Damon Ferreira, contemplado com bolsa de estudos no Mestrado da UFS, concorda com Loula. “O que mais influenciou no resultado foram os professores excelentes que a gente tem e o apoio do Instituto para a participação nos eventos”, lembra ele. Francisco Júnior, aprovado no Mestrado do Instituto de Física da Ufal, ressalta a quantidade de trabalhos científicos apresentados em eventos nacionais. “Creio que tudo isso se deve a um bom histórico escolar, que se aproxima ao dos melhores cursos de física do Brasil”.

A aprovação dos estudantes chega num momento delicado. Avaliado com notas insatisfatórias no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2011, o curso de Licenciatura em Física foi um dos 38 proibidos de aumentar o número de vagas em 2013. “Entendo que o resultado do CPC não reflete a situação atual, pois desde 2011 melhorias significativas em laboratórios, salas de aulas, biblioteca e qualificação de professores foram feitas e essas mudanças não foram levadas em consideração na atribuição da nota”, avalia Loula.

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