As famílias até agora contempladas no programa de distribuição de cisternas de polietilleno, não economizam críticas a qualidade das cisternas recebidas, apelidadas por elas de cisternas maracujá, que começam apresentar problemas já na instalação e, por não suportarem o calor terminam por enrugarem.
Dona Noemia Pereira Neves reclama da falta de informações por parte da Engecol, que instala as cisternas. Uma das 19 mil já contempladas com a cisterna em Pernambuco, dona Noemia Pereira Neves, 56, é só críticas ao serviço de instalação da cisterna de polietileno.
“Até agora, esta cisterna só me deu prejuízo”, afirma Noemia, referindo-se ao “acidente” ocorrido no dia em que a equipe da Engecol deixou a cisterna em frente à sua casa, localizada às margens da PE-275, em Albuquerque Né, distrito de Sertânia, a 316 km do Recife. Horas depois da entrega, uma ventania fez a cisterna rolar, atravessar a pista e atingir o muro do vizinho. “Vou ter que pagar o conserto do muro, que deve ser pelo menos uns R$ 150.
Mas o pior é a demora para instalar a cisterna. Eles (equipe da Engecol) deixaram a cisterna aqui e me pediram para fazer o buraco, prometendo retornar em uma semana. Já faz 15 dias e nada deles aparecerem”, contou, em dezembro, a dona de casa que, sem parente que pudesse fazer o buraco, precisou pagar R$ 200 para um vizinho realizar o serviço.