Exu começa a ficar vazia depois de uma semana de festas

 

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O centenário de Luiz Gonzaga teve forró sem parar durante cinco dias. De quarta-feira até este domingo, a pequena cidade sertaneja na fronteira com o Ceará recebeu dezenas de sanfoneiros profissionais e incontáveis amantes da música do Rei do Baião. Calcula-se que foram mais de 40 mil visitantes, durante os cinco dias. Um verdadeiro São João fora de época.

Os três palcos montados pela Fundarpe, responsável por organizar o evento com a prefeitura do Exu, foram refúgios de resistência contra o “forró” eletrônico. Bastava se distanciar alguns metros do Parque Aza Branca – onde Gonzaga morou no fim da vida e onde está sepultado – para se ouvir o batidão eletrônico.

No percurso de pouco mais de 1km até o outro palco do centro da cidade, no Módulo Esportivo, tudo que se ouvia era Aviões do Forro, Garota Safada e comparsas. Quem veio de longe preferiu se refugiar no Parque Aza Branca, o mais tradicional. “Sou fã do Rei do baião e vim para ouvir e dançar o forro tradicional”, comentou a soteropolitana Larissa
A programação do Módulo foi palco de grandes artistas como Dominguinhos, Elba Ramalho e Gilberto Gil. E também de músicos fronteiriços, que ficam a um passo do eletrônico, como o sanfoneiro Amazan. A sexta-feira e o sábado foram os dias de maior público no espaço – com capacidade para até 40 mil pessoas. O Aza Branca ficou longe de sua lotação máxima, mas teve um público numeroso no sábado. Ontem, a festa foi encerrada com uma missa no local, seguida por apresentações de sanfoneiros.

Com informações do Diário de Parnambuco.

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