PE247 – Recife, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Petrolina somam 57,9% do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco e, juntos, representam 31,2% da população pernambucana. No período 2009-2010, Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi o que mais cresceu, fora o Recife, no Estado de Pernambuco, pois saltou de R$ 6,8 bilhões para R$ 9,1 bi, assegurando a segunda posição entre as cidades que registraram maior crescimento percentual de participação no PIB estadual (9,56%), enquanto o PIB da capital pernambucana passou de R$ 24,72 bilhões para R$ 30 bilhões, mantendo-se em primeiro lugar, com 31,52% de participação no PIB. Os dados são da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem).
Petrolina, no Sertão, que ocupava a sétima posição, agora aparece na quinta colocação. Em 2009, o município tinha um PIB de R$ 2,32 bi para R$ 3,15 em 2010. Isso devido ao grande desempenho na produção e venda decorrente da fruticultura irrigada. A cidade assegura a segunda posição entre as maiores produtoras de mangas do Brasil, e é a maior produtora de uvas de mesa e goiabas do país.
O desempenho de Ipojuca foi provocado, principalmente, pelas atividades relacionadas ao comércio, indústria de transformação (estaleiro) e aos serviços prestados às empresas. No Recife, a estabilidade também se deve aos setores de comércio e serviços. O segmento industrial apresentou fraco desempenho, uma vez que muitas indústrias estão sendo implantadas em outras cidades da RMR e no interior de Pernambuco.
Já o município de Jaboatão dos Guararapes (RMR) assegurava a segunda colocação, com R$ 7,29 bilhões, em 2009, e agora, está em terceiro. No ano seguinte, a valor passou para R$ 8,76 bi, uma participação de 8,79% do PIB estadual, que pulou de R$ 78,43 bi para R$ 95,19 bi.
O Cabo de Santo Agostinho, também no Grande Recife, se manteve na quarta colocação entre os municípios com maior participação no PIB do Estado. Passou de R$ 3,60 bilhões em 2009 para R$ 4,36 bi no ano seguinte, uma participação de 4,71% no PIB pernambucano. As maiores contribuições foram do comércio e da administração pública, especialmente os impostos.