Carlinhos Cachoeira: Sou um “garganta profunda do PT”

Por Lourdes Souza, do UOL

O PT foi o alvo de críticas de Carlos Cachoeira, no início da noite desta terça-feira (11), assim que deixou o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, ele afirmou que sua prisão é interesse dos integrantes do partido. “Eles sabem que sou garganta profunda do PT”, disse Cachoeira em uma referência ao fato de saber informações sobre o partido.

Ele desqualificou o  relatório da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Cachoeira e disse que conversar com seus advogados para falar mais sobre o assunto na quarta-feira, 12. “Sei de muita gente que está envolvida com o relatório que possui relações com a Delta”.

Após cinco dias preso, ele foi solto por alvará expedido pelo desembargador, Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que determinou a soltura imediata. Cachoeira deixou o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, por volta das 18h50.

O pedido de habeas corpus foi feito na última segunda-feira (10) pelo advogado de Cachoeira, Nabor Bulhões.

Cachoeira voltou para a cadeia na sexta-feira (7) após o juiz Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara da Justiça Federal, expedir pedido de prisão referente à operação Monte Carlo, deflagrada em fevereiro e que levou Cachoeira à prisão pela primeira vez.

O juiz o condenou a 39 anos e oito meses de prisão por diversos crimes de corrupção, peculato e formação de quadrilha. O MPF-GO (Ministério Público Federal de Goiás) apresentou recurso à sentença do juiz Alderico Rocha Santos.

Os procuradores da República Lea Batista de Oliveira e Daniel de Resende Salgado pedem que a sentença seja corrigida com penas de prisão em regime fechado, multa proporcional aos danos causados e perdimento dos bens para os condenados.

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