Médicos e socorristas do SAMU de Petrolina, promoveram na manhã de hoje uma mobilização em frente à sede da prefeitura, com o objetivo de cobrar soluções visando à eficiência do serviço de saúde prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A crise no SAMU e na saúde em Petrolina, tem sido uma bola de neve que cresce a cada dia nas duas pontas: equipes foram cortadas pela metade e apenas duas ambulâncias estão em atividade. Na outra ponta a população que fica totalmente desacistida. Os cortes teriam sido autorizados para equilibrar as contas do município, atendendo, assim, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O caso foi parar no Ministério Público, tanto Federal como Estadual.
SEgundo denúncias formuladas pelos profissionais de saúde, apenas oito dos 16 profissionais do Samu estariam trabalhando. A outra metade teria sido demitida em face do corte de gastos. O Coordenador-Geral do Samu-Petrolina, Tiago Acioli, confirmou a diminuição dos investimentos, por conta da LRF, Lei de Responsabilidade Fiscal, em carta de demissão. Segundo os socorristas, apenas duas ambulâncias de suporte básico estão funcionando e nenhuma de suporte avançado para os casos de emergências.