Segundo levantamento de assessores parlamentares da oposição, divulgado pelo jornal Diário do Nordeste, o orçamento executado em 2017 é de apenas 37% (R$ 91,8 mi) do valor orçado, que foi de R$ 248,8 milhões. Os R$ 157 mi restantes estão contingenciados.
A previsão orçamentária proposta pelo governo federal para 2018 para a implementação de tecnologias de captação de água da chuva para consumo humano e produção de alimentos é de R$ 20 mi. Na Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviada ao Congresso, o valor proposto é destinado à construção de apenas 5.453 cisternas em todo o território nacional. Somente no Semiárido, há uma demanda de 350 mil famílias por cisterna para armazenar água para matar a sede e cozinhar alimentos. Isso representa mais de 1,5 mi de pessoas sem água potável disponível perto de casa.
Criado em 2003 no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Program de Cisternas é reconhecido mundialmente. No último dia 22 agosto, o programa ocupou o segundo lugar no Prêmio Internacional de Política para o Futuro 2017, da organização alemã World Future Council em parceria com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. O Programa Cisternas já possibilitou que cinco milhões de pessoas da região mais árida do Brasil tenham, ao lado de casa, água potável para consumo humano.
Como precisamente falou o jornalista José Trajano em seu programa na Rede Brasil Atual, Michel Temer quer deixar o brasileiro à míngua. Assista: