Estátua em tamanho natural da mineira, produzida por artista plástica e fã, foi inaugurada ontem em Caetanópolis, terra da cantora
Os lábios estão fechados e o microfone, distante da boca – algo pouco comum para uma cantora que gostava tanto da sua arte e que entrou para a história como “mineira guerreira”. Mas os olhos estão fixos no sabiá, de asas abertas, na mão direita, como se estivesse pronto para partir e voar no infinito.
Com essa ideia na cabeça e a sensibilidade na ponta dos dedos, a escultora, designer e arquiteta Eliz Machado Dias, sul-mato-grossense residente em Belo Horizonte há 26 anos, “recriou” Clara Nunes (1942-1983), que, se viva, completaria 75 anos em 2017. Como presente para a terra natal da artista – Caetanópolis, na Região Central –, Eliz participará hoje, às 15h, da inauguração do monumento no jardim do Memorial Clara Nunes, no Centro da cidade, localizada a 137 quilômetros da capital
