Produtor esclarece denuncias de irregularidades no São João de Petrolina

 

Produtor musical da M.E Produções, empresa responsável pelo maior volume de contratações do São João de Petrolina rebate acusações divulgadas em matéria publicada na Folha Pernambuco, de que a Prefeitura de Petrolina teria contratado produtoras sem licitação e empresas que não teriam como realizar o evento.

Marcelo Eduardo Nascimento Vieira afirma que as acusações são inverdades já que a sua empresa existe há 20 anos, tem sede fixa na cidade de Campo Formoso, na Bahia, onde o produtor reside e desde 2008 exerce atividades como aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas. Atua também, segundo ele, na contratação de bandas e organização de festas, bem como na realização de congressos e exposições, de consultoria, gravação de som, edição de músicas entre outras atividades secundárias. “Tenho orgulho de ter participado na produção do maior São João do Brasil. Minha empresa funciona na minha própria residência onde moro há 33 anos, e nesses anos já participei da produção de várias festas de grande e médio portes nos Estados da Bahia e Pernambuco”. 
Diante da afirmação, no conteúdo da matéria, de que os contratos foram firmados sem participar de um processo licitatório, o produtor garante que a contratação das bandas geralmente fica a cargo das empresas vinculadas a elas. “Quando a gente fala de licitação a gente fala de contratação de estrutura, em relação ao processo de bandas é uma inexigibilidade (a dispensa da licitação) que é feita, da qual as empresas que possuem exclusividade nas contratações das bandas fazem o processo de contratação com a prefeitura, dispensando a licitação”, argumenta.
Marcelo salienta também que tem um capital de R$ 15 mil, mas isso não o impossibilita de fazer grandes investimentos. “Não procede a informação de que a M.E não está habilitada a desenvolver essa atividade. Petrolina me deu a oportunidade de mostrar o meu trabalho e o capital não é pré-requisito para a inexbilidade. Ser pequeno não é defeito. Primeiro a lei diz que o capital social tem que ser de até 10% e não de 10% como foi apontada na reportagem do jornal pernambucano”, critica a informação que segundo ele foi tendenciosa e acrescenta “todas as empresas que participaram do São João do Vale estavam aptas a desenvolverem seu trabalho”. A empresa M.E fechou contratos em torno de R$ 4,6 milhões.

Grande Rio


 

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