DEPUTADO LÚCIO VIEIRA LIMA COMPROU 75 PASSAGENS AÉREAS NUM SÓ DIA
Bahia 247 – O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, está sendo acusado de ter comprado, no dia 28 de dezembro de 2016, 75 passagens aéreas com dinheiro público num só dia.
De acordo com reportagem do portal UOL, o deputado confirma que as passagens foram compradas com o saldo restante da cota parlamentar no ano de 2016. Cada parlamentar tem direito a uma cota anual de passagens, com valores que variam de acordo com o Estado de origem. Os deputados baianos tem uma cota de R$ 39.010,85. Caso não utilize, os recursos voltam para o caixa da Câmara Federal.
O parlamentar usou o argumento para tentar justificar a compra excessiva das passagens.”Se eu não gasto a verba até dezembro, ela é perdida”, afirmou. Disse ainda que “o preço das passagens deve ter sido uma ninharia. Se comprasse diariamente, daria uma dez passagens. Seria ótimo se todos fizessem isso”.
As passagens, com os trechos Brasília/Salvador/Brasília e Brasília/Teresina/Brasília, foram emitidas em nome do deputado e de seu assessor André Luiz Avelar F. Sant’Anna e deveriam ser utilizadas até o dia ontem (31). Ma matéria do UOL, o parlamentar diz que há um erro nos registros da Câmara, sobre a emissão dos bilhetes para Teresina. Segundo ele, essa passagem foi comprada para um outro assessor, Luciano Lustosa, que teria ido visitar a família, no Piauí e que teria de voltar para acompanhar a eleição da mesa diretora da Câmara, quando o Lúcio Vieira Lima disputou a vice-presidência, sendo derrotado ainda no primeiro turno.
Ainda, segundo a matéria, outros cinco parlamentares compraram grandes lotes de passagens, nos últimos dias de dezembro. Entre eles, Bonifácio Andrada (PSDB-MG), Marcelo Castro (PMDB-PI), Edmilson Rodrigues (Psol-PA), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Jorge Tadeu Mudalem (DEM-SP). Todos justificaram que as passagens foram compradas de acordo com um planejamento financeiro e as que as não foram utilizadas, os recursos foram devolvidos à Câmara.
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