Onde está ( o corpo) Cleaci

Sem notícias. Essa é a situação da família de Cleaci de Souza Rodrigues, que neste domingo (13)  completa um ano de desaparecida. Sem qualquer solução para o caso, sem nenhuma pista do que possa ter acontecido com Cleaci ou onde ela possa estar, o drama e o sofrimento dos familiares continuam. Cleaci trabalhava como técnica de enfermagem, no Hospital de Urgências e Traumas (HUT). Aos 35 anos, a profissional da saúde levava uma vida dentro da normalidade, era bem quista por pais, tios, irmãos e amigos. No dia 13 de fevereiro de 2010, ela saiu de casa às 10 horas, dizendo que iria à Ilha do Massangano com uma amiga. Desde então, ninguém soube mais informações sobre seu paradeiro. O carro em que andava foi encontrado próximo ao Iate Clube, submerso no rio São Francisco. 

Segundo o tio de Cleaci, José Pedro da Silva, o caso já está nas mãos do quarto delegado, o Sr. Humberto Lima. “A gente já até cansou de procurá-lo, porque via que não estava andando. A polícia não apresenta nada, diz que está em sigilo de investigação, e esse sigilo já vai em um ano”, lamenta. A reportagem tentou contato com o delegado, mas até o fechamento da edição não obteve retorno. 

ESPERANÇA – A dor de José Pedro é latente. “Domingo é um dia de tristeza para mim e para toda nossa família. Isso é desgastante. Mas vamos continuar procurando nossa sobrinha, onde quer que tenha uma pista”. 

O tio de Cleaci, no entanto, faz um apelo para que as pessoas não passem trote. “Pedimos que nos ajudem e não passem trote, porque a gente já está cansado. Quando vamos na esperança e não achamos nada a gente volta mais triste ainda”. Quem tiver informações pode entrar em contato através dos telefones: (87) 8835-0000/ 3861-1263.

[T] Inês Guimarães [F] Arquivo 
Matéria completa na edição impressa do Gazzeta 

 

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