Servidores municipais de Petrolina iniciaram ontem (22), uma paralisação de 24 horas. A categoria cobra reajuste nos salários e o pagamento das férias do mês de janeiro. A manifestação começou no início da manhã em frente à sede da prefeitura de Petrolina. De acordo com o diretor de Saúde do Sindsemp de Petrolina, Luceonildo Lima, a paralisação de 24 horas foi decidida em assembleia.
“Essa é a primeira paralisação dos servidores realizada em 2017. No dia 30 de janeiro agendamos uma reunião com a Secretaria de Gestão Administrativa e só fomos atendidos pela secretária Lucivane Lima, para tratar dessa pauta, infelizmente, fomos para a Assembleia sem nenhuma contraproposta do Executivo”, disse.
Ele disse que depois a Secretaria de Gestão Administrativa manifestou o desejo de se reunir para discutir a pauta no início da segunda quinzena de fevereiro, com isso os servidores foram sensíveis ao Executivo e deliberaram outra assembleia para o dia 17 de fevereiro. “O Sindicato, cumprindo a deliberação da assembleia, encaminhou ofícios solicitando reunião nos dias 10, 13 e 16, para tratar da pauta, e não houve retorno do agendamento, com isso, os servidores decidiram na Assembleia, deliberar pela paralisação de 24 horas, nesta quarta-feira”.
Depois da decisão da paralização, o Sindicato enviou ao Executivo um ofício comunicando a paralisação, e só após o recebimento do ofício, foi que a Prefeitura comunicou ao SINDSEMP uma reunião para ontem (21). “Mesmo assim mantivemos a paralisação, o reajuste que eles querem dar é muito pouco e se eles não resolverem podemos aderir uma greve por tempo indeterminado. Dia 8 de março teremos uma nova reunião para tentar chegar a uma renegociação e se continuar deste jeito iremos aderir à greve”, garantiu.
O vereador Gilmar Santos (PT) acompanhou a paralisação e disse que essa luta é necessária para enfrentar as dificuldades apresentadas pelo executivo. “São dificuldades construídas pelo próprio sistema politico, os servidores são as principais bases de sustentação de qualquer governo e estamos aqui para fortalecer essa luta. É preciso qualificar esses trabalhadores e nós o apoiamos e entendemos que é uma luta fundamental”, concluiu.