Uma das prisões realizadas nesta quinta-feira (26) pela Polícia Federal na operaçao Eficiência coloca a Lava Jato no centro da comunicação do governo de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro. Francisco de Assis Neto, o Kiko, começou sua atuação na prefeitura de Caxias e para o governo em 2007. Segundo o MPF, começou ali a construir seu gordo patrimônio e ficou no Palácio da Guanabara até dezembro de 2013.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a Lava-Jato rastreou o repasse de R$ 7,7 milhões para Kiko num período de três meses, mas os procuradores conseguiram também identificar que foi a partir de 2007 que ele começou a enriquecer, tornando-se a partir daí dono de diversas empresas, no setor de comunicação, seguros e hotelaria.
Uma quebra de sigilo de e-mails identificou que ele também se valeu do cargo para agilizar um alvará do Corpo de Bombeiros para um de seus hotéis, na Zona Sul do Rio de Janeiro.