*Walterlino Pimentel
Minha cidade se espreguiça
E acorda devagar…
O sol nasce forte, radiante
Invade tuas ruas,
Espia por entre as nuvens, suas ilhas, e o rio
Buscando, nos quatro cantos,
A alegria de teu povo vibrante, sedento pelo progresso,
Juazeiro do meu coração, a cada dia, descubro teus segredos noturnos.
O vento contorna as curvas do Velho Chico, na ilha do fogo,
Cantando em teus ouvidos
O mais suave “bom dia” poetas, preciso ouvir teu canto!
Juazeiro espias maliciosa,
A grandeza de teu povo, as manhas do sol e do ar
E escondes, com teu sorriso maroto,
Os mistérios da boemia.
Minha cidade…
Eterna companheira!