Antônio Carlos fala sobre greve em Juazeiro

 

O presidente da APL-Sindicato, Antônio Carlos esteve no Programa Nos Bastidores da Noticia, na tropical SAT-FM, junto com o professor Gilmar Nery, para tratar sobre a greve que já dura 93 dias na rede de ensino no estado. Segundo Antônio Carlos o MP veio intermediar no processo a pedido da APLB. “O MP é parte do processo e já deveria ter entrado no processo, afinal nós sabemos que o interesse do governo é achatar o salario dos professores. e e alardeia por todo o estado que paga o maior piso, o governo juntou o salario com as gratificações e isso não é correto, não bastasse isso ainda fez um contrato altíssimo (250,00 hora aula) com uma empresa particular, enquanto o professor fica a ver navios. Lembrando que a justiça proibiu unir salario e gratificação em 2011”, alegou.

O professor da rede estadual está vivendo essa situação. “O governo não teve compromisso com a categoria, esta semana ele anunciou a construção presido na Bahia. Mais é bom salientar que o aluno que não vai à escola a tendência é ir para o presidio, então fica a reflexão”, desabafa. 
De acordo com Antônio Carlos o governo nunca quis sentar com a categoria, eles nunca negociaram de fato, “É muito fácil usar a imprensa, hoje o governo gasta mais com mídia que com educação, a única brecha que tivemos com recursos do FUNDEB vimos o contrato absurdo com o aulão com Jorge Portugal”, disse.
Segundo Antônio Carlos a APLB entende que para o aluno passar no vestibular não basta ter um bom terceiro ano,” é preciso uma preparação desde o fundamental para que ele tenha uma bagagem educacional, não basta um aulão, posso afirmar que os professores públicos são bem qualificados, mais não são reconhecidos, veja onde estudam os filhos de autoridades”, disparou cobrando mais uma vez do governo uma solução. 
Hoje terá uma reunião entre APLB, Governo e MP para definir e encontrar uma solução para o impasse da greve.

 

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