O ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, destacou que a nova lei do pré-sal dará à Petrobras o direito de escolher realizar apenas os investimentos que fazem sentido econômico para a estatal. “Essa iniciativa dá oportunidade às empresas brasileiras em dividirem riqueza extraordinária que é o subsolo do pré-sal.
Preservar interesses da Petrobras é dar a ela o direito de escolher visando seus melhores interesses econômicos”, afirmou. O ministro citou que a lei das estatais teve seu efeito sentido no MME, uma vez que as empresas do setor tiveram maiores elevações na bolsa.
O governo considera o projeto importante para dar um sinal para os investidores estrangeiros, em momento de crise política no qual o País precisa se vender e atrair capital. “Estamos criando um ambiente propício para que os leilões de pré-sal do ano que vem sejam bem sucedidos”, completou.
Para Coelho Filho, a nova regulamentação do setor não prejudica as empresas brasileiras, pelo contrário, possibilita que as companhias que já são fornecedoras da Petrobras possam continuam participando da exploração do pré-sal. Pela legislação atual, a Petrobras atua como operadora única dos campos de pré-sal, com uma participação mínima de 30% nos consórcios.
O novo texto, que foi apoiado pelo governo e pela atual diretoria da Petrobras, prevê que a estatal tenha o direito de escolher em quais campos de petróleo do pré-sal irá investir. Com isso, a empresa passar a ter o direito de abrir mão de campos que não julgar interessantes economicamente.