SENADORES FERNANDO BEZERRA (PE) E LÍDICE DA MATA (BA), PARTICIPAM DA CONFERÊNCIA DO CLIMA EM MARRAKESH

Foto: Agência Senado
Foto: Agência Senado

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) iniciou, nesta segunda-feira (14), a participação dele na 22ª Conferência das Partes (COP-22) da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima, em Marrakesh, capital do Marrocos (África).

Além de Fernando Bezerra, representam o Senado na COP 22 o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), as senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lídice da Mata (PSB-BA), e o senador Gladson Cameli (PP-AC).

Fernando Bezerra acompanhou o painel “Tornando as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) uma realidade: o papel da energia renovável em manter o limite de 1,5oC”.

Esta é a segunda vez consecutiva que Fernando Bezerra – relator da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional – participa da COP. O objetivo central da conferência de Marrakesh será a regulamentação do “Acordo de Paris”, firmado durante a COP-21 – ano passado, na França – e que entrou em vigor no último dia 4.

O financiamento de ações necessárias para conter o aumento da temperatura média do planeta será o principal desafio da 22ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 22), que acontece em Marraquesh, no Marrocos, como afirmou o senador.

Conforme ressaltou, o esforço será para viabilizar financeiramente uma nova economia, menos poluente e mais sustentável. Na conferência, disse, está em discussão a chamada precificação do carbono, uma forma de compensar aqueles que optarem por estratégias que reduzam a emissão de gases de efeito estufa.

“O desafio será criar um sistema de subsídio cruzado, oferecendo preços mais vantajosos para estimular a iniciativa privada a apoiar investimentos necessários para uma matriz energética mais verde, mais limpa, que ajude no desafio enorme de evitar o aquecimento da temperatura do planeta”, observou.

O senador vê o encontro com otimismo, lembrando que os compromissos para conter o aquecimento em 2°C, em relação a níveis pré-industriais, firmados na conferência anterior, em Paris, já foram ratificados pelos Parlamentos de 55% dos 198 países signatários.

“As metas devem ser implementadas a partir de 2021. Até lá, os países podem ir definindo políticas, meios para custear a realização dessas metas, como fiscalizar, como monitorar, de forma a mudarmos a cultura hoje arraigada no mundo, de que se pode crescer e se desenvolver a qualquer preço”, opinou.

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