Psicologia hospitalar favorece bem estar de usuários no HDM/IMIP

Passar muito tempo internado em uma unidade hospitalar ou enfrentar um momento de enfermidade de um filho são situações difíceis de enfrentar. O serviço de Psicologia do Hospital Dom Malan/Gestão IMIP atua em conjunto com os usuários e acompanhantes da unidade e ambulatório oferecendo atendimento terapêutico e psicoeducativo para amenizar os transtornos emocionais e psicológicos que esse tipo de situação favorece.
Formado por duas psicólogas que supervisionam duas estagiárias, o serviço atende em todos os setores do hospital. Alguns ambientes, porém, recebem atenção especial por sua maior necessidade de cuidados, como a Oncologia e a Casa de apoio. O atendimento, segundo a psicológa do HDM, Grace Barros, é feito individualmente e também através de grupos terapêuticos. “A identificação dos casos é realizada por meio de encaminhamentos pelos profissionais dos setores, pela percepção de demandas individuais a partir dos grupos, como também através da busca ativa das profissionais mediante ronda entre os leitos. Além disso, são realizados atendimentos psicoterapêuticos individuais no ambiente do Ambulatório, voltados aos públicos infantil, infanto-juvenil e gestantes mediante encaminhamento dos profissionais da instituição”, explicou.
Com o atendimento psicológico oferecido, mães e filhos podem fortalecer vínculos emocionais, acrescenta Dra. Grace. “Nós procuramos favorecer a consciência das responsabilidades do papel materno, trabalhamos mães e filhos juntos, acolhendo anseios e favorecendo o contato mãe-bebê.”
A dona de casa Nara Raquel é uma das pacientes hospedadas na Casa de Apoio do HDM atendidas pelas psicólogas. Ela mora em Cabrobó e está há muito tempo longe da família, com a filha recém-nascida internada na UTI. “Quando as psicólogas vem, a gente pode se abrir, falar um pouco do que a gente sente e desabafar. Isso é muito bom”, declarou.
As principais situações trabalhadas pelas psicólogas do HDM são gravidez na adolescência; adoecimento por câncer; óbito de recém-nascido, luto familiar; interrupção do processo gestacional; violência sexual; atendimento a profissionais; ansiedade e medo da perda por parte dos acompanhantes; dificuldades relacionadas ao tempo de internação; saudade dos familiares e adaptação à rotina hospitalar.

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