SEIS MESES DEPOIS COM ASSASSINO SOLTO, DELEGADO FALA SOBRE O CASO BEATRIZ E DE “DESENCONTROS” COM O JUDICIÁRIO

blogqsp-delegado Marceone Ferreira

Ao abrir a entrevista coletiva concedida nesta sexta (10) na 26ª Delegacia Seccional  em Petrolina, o delegado Marceone Ferreira, adiantou manter o empenho nas investigações acerca da morte de Beatriz Angélica Mota e negou que sua ausência nos veículos de comunicação seja indício que o caso está caindo no esquecimento.

Ele também comentou as declarações feitas pela mãe da menina, Lúcia Mota, sobre um desentendimento entre a Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco. A morte da menina, assassinada no Colégio Maria Auxiliadora, completa seis meses hoje.

“A novidade é que a gente continua firme nas investigações. Viemos falar com a imprensa exatamente para esclarecer isso. Temos recebido muitos questionamento  sobre o andamento das investigações, se elas estão paradas, se o caso está caindo no esquecimento… Absolutamente não. Esse é um caso prioritário do Estado de Pernambuco, jamais cairá no esquecimento até a sua elucidação”, assegurou. Segundo Marceone Ferreira, a Polícia Civil mantém o acompanhamento dos cinco personagens, cujas características foram repassadas na entrevista anterior concedida em 29 de março, mas ainda não há elementos que embasem a prisão desses suspeitos. “Nós temos algumas situações dentro das investigações que precisam ainda serem esclarecidas com algumas pessoas, algumas testemunhas que não conseguem explicar algumas situações, mas uma prova cabal, técnica de um possível autor a gente ainda não tem e estamos exatamente procurando essa prova”.

Sobre as declarações de Lúcia Mota, sobre um possível desentendimento entre a Polícia Civil e o Ministério Público, o delegado à frente do caso garante um bom relacionamento. “A gente vem trabalhando com a parceria muito forte com o Ministério Público, com o Poder Judiciário. Evidentemente que existem requisitos legais para todos os pedidos que são representados junto ao Judiciário, junto ao Ministério Público e esses pedidos são analisados tecnicamente pelo promotor, pelo juiz, mas assim, no geral a gente não tem entrado dificuldade junto ao Ministério Público e ao Poder Judiciário dentro da investigação”.

Marceone Ferreira não desmente as solicitações negadas pela Justiça com pedidos fundamentais para o andamento das investigações, porém, segundo o delegado as negativas estão se revertendo com argumentos. “O Ministério Público dá parecer dentro das solicitações que a gente faz, mas quem decide é o juiz. E ele tem as cautelas necessárias que ele toma e tenho também conversado com o juiz que está à frente do caso ele está sendo muito sensível como todos são. Então se eventualmente ele vier a negar algum pedido ou se negou isso foi devidamente fundamentado de acordo com a legislação vigente. Nos buscamos demonstrar da melhor forma possível junto ao Judiciário da necessidade. Então quando há uma negativa nós buscamos representar novamente com outros fundamentos com novas provas, com novos indícios para que ele possa conceder. Eventualmente foram negados, mas nós posteriormente representamos novamente e mostramos da real necessidade e foi devidamente autorizado”.

Grande Rio FM

 

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