CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PODE ABRIR FALÊNCIA

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A Caixa Econômica Federal, banco estatal que operou patrocínios e programas sociais que foram vitrines dos governos Lula e Dilma, hoje precisa de uma injeção de recurso de até R$ 25 bilhões no prazo de 12 a 18 meses, sob risco de falência. A instituição financeira, segundo especialistas, não tem gerado lucros suficientes e sofre com as altas taxas de inadimplência dos clientes. O deputado federal Miguel Haddad, do PSDB de São Paulo, ressalta que o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, com o uso das pedaladas fiscais durante o governo da presidente afastada Dilma Rousseff, impactaram negativamente o banco.

 “É um quadro muito difícil. Isso se deve a má gestão do governo anterior. Esse déficit de R$ 25 bilhões se deve exatamente a uma política equivocada, que não se preocupou com o rigor fiscal, com a lei de responsabilidade fiscal e com o equilíbrio fiscal. Isso agrava a crise, e para a instituição é muito ruim, porque ela necessita, nesse momento, de um montante muito alto, e que o país e o Tesouro não têm”, disse Miguel Haddad.

 Os erros de gestão deixaram também um rombo profundo de R$ 5,5 bilhões no fundo de pensão dos empregados da Caixa, a Funcef, A instituição já cogita repassar os prejuízos aos funcionários, que deverão investir contribuições adicionais no fundo para garantir a aposentadoria. Haddad lamenta que mais uma estatal empurre a conta da administração desastrosa para a população.

Cada vez que se aprofunda qualquer tipo de estudo e detalhamento, se encontra déficit e má gestão. É um quadro difícil e que penaliza a população por irresponsabilidade do governo, falta de compromisso e falta de competência”, acrescenta.

 Apesar do inchaço na administração do banco, que passou a ter 70 superintendentes em todo o país, mais de um por estado, a instituição ainda é vítima de golpes primários. No primeiro trimestre de 2016, mais de R$ 29,8 milhões sumiram dos cofres da Caixa em supostos saques fraudulentos.

De Brasília, Jéssica Vasconcelos. 

 

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