Movimentação de Campos tem pinta de campanha

 

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), movimenta-se em várias direções, sinalizando para uma possível candidatura à presidência da República. Era uma perspectiva imaginável pelas ótimas avaliações de desempenho administrativo que vem obtendo nestes cinco anos e meio.

É visível a movimentação de Campos em busca de avanços no campo político. Seu partido, com seis governadores, tornou-se força nacional, e ele não se furtou de demonstrar a sua, pessoal, ao articular a escolha da mãe, deputada Ana Arraes, pela Câmara dos Deputados, para o Tribunal de Contas da União.

Campos costuma levar a Pernambuco deputados de outros Estados, como fez recentemente com uma delegação da Assembleia Legislativa da Bahia, para conhecer as maravilhas da Mauricéia, e pelo menos no caso baiano os visitantes voltaram deslumbrados com seu modo de governar.

Se, ainda assim, não se acreditasse nas intenções do governador pernambucano, eis que ele dá um passo definitivo para ter condições de se colocar no páreo de 2014, aceitando a reconciliação com o senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB, partido indispensável a uma boa aliança nacional, especialmente se prosperar o desconforto atual com o PT.

Campos derrotou Jarbas com mais de 80% dos votos na última eleição pernambucana. Foi um placar tão humilhante que agora é Jarbas, sabendo que mais humilhado não poderia ficar, quem procura o desafeto. Pragmaticamente, sabe que, apoiando o conterrâneo num corrida presidencial, será sua melhor chance de voltar ao Campo das Princesas.

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