Blog da Noelia Brito
Matéria publicada no Portal Época (Leia AQUI) revela que boa parte dos procuradores que atuam na Lava Jato está dedicada a uma novíssima frente: o FI-FGTS. Alguns representantes do fundo (que dispõe de mais de R$ 30 bilhões) costumavam ser assediados por empresas gigantes interessadas em receber recursos.
Em troca do direcionamento, dizem os investigadores, alguns representantes indicados pelo governo recebiam propina. O trabalho teve como ponto de partida Fábio Cleto, ex-dirigente da Caixa e aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Os investigadores já identificaram contas na Suíça em nome de Cleto, que negocia delação premiada com a equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Em matéria publicada em nosso Blog, revelamos que nada menos que R$ 500 milhões dos recursos do FGTS, alocados ao FI-FGTS, que agora se sabe sob investigação da Lava Jato, foram utilizados para adquirir 39,75% das ações sem cotação em Bolsa, da empresa CONE SUAPE, em sociedade com o Grupo Moura Dubeux (Leia AQUI).