As denúncias de más condições das viaturas, coletes, IML, custou a alguns comandantes e delegados suas exonerações e transferência, essa é parte fácil para o governador o difícil é governador dá as condições adequadas para que a polícia possa fazer seu trabalho com dignidade e agilidade que a população tanto questiona.

É inadmissível que IML se desloque junto com o IC para fazer atendimento no Araripe, enquanto as inúmeras ocorrência em Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria, Afrânio ficam no aguardo do retorno desses profissionais.

Hoje na polícia militar que não é diferente da civil as “viaturas existente andam pela coragem desse profissionais porque: GIROFLEX não funcionam, pneus todos carecas e sem estepe, buzina essa nem com reza”, quando olhamos para os fardamentos “fardas de 6 anos atrás todas velhas, lembrando que tarjas com nome, tipo sanguíneo, divisas, são todos comprados pelo policias”.

Todos os profissionais precisam de aperfeiçoamento e no caso dos policiais quando querem se preparar por conta própria tem que arcar comprando munições do próprio bolso, pergunta como um policial desse vai combater o crime sem as condições mínima de trabalho e segurança?

Segurança porque alguns ou na sua totalidade os “coletes balísticos estão vencidos” e isso é grave porque por um o colete não funcionar o profissional pode perder sua vida e sem se falar em plano de saúde que não existe para as policias.

A coisa está tão feia que até as diárias dos policiais que trabalham nas operações polígonos estão atrasadas em pelo menos dois meses.

“A última vez que o Estado entregou viaturas foi numa solenidade realizada em 24/11/2014, no Palácio do Campo das Princesas, onde o governador era João Lyra Neto, na ocasião foi entregue 130 novas viaturas”.

As viaturas de acordo com o contrato deviam ser tanto para a Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão do Estado, assim que completasse dois anos de uso 2014, salvo as 130 entregues em 2014 as demais viaturas tem mais de 5 anos em uso. O porquê que prazo contratual de locação não está sendo cumprido?

Veja o que defendia o governador na época:

“Esse processo de renovação permanente dos veículos faz com que tenhamos mais eficiência e um melhor serviço para a população. Foi dessa forma que conseguimos êxito na redução da criminalidade”, explicou o chefe do Executivo estadual, ao destacar que o programa faz parte do planejamento estratégico do Pacto pela Vida. “Essa política não pode ser apenas de governo, tem que ser de Estado. Precisa da União e dos municípios para que possamos fazer uma verdadeira segurança pública integrada”, defendeu.

Como resolver o problema de criminalidade se o mês de outubro/2015, foi o pior do Pacto pela Vida, com 380 assassinatos, quando a meta estipulada pelo governo eram 251. O aumento com relação a outubro de 2014 foi de 33%. Parte deste problema passa pelo poder de mobilidade “falamos de assassinatos cometidos numa guerra do tráfico”, mais nos esquecemos de falar de outros “assassinatos que não falamos dos responsáveis das causas, que é os inúmeros de polícias que no exercício da profissão foram vítimas de acidentes pelas más condições das viaturas”, nesse caso quem responsabilizar?

E como perguntar não ofende: se o governador não resolve os atuais problemas, onde e como vai a locar os 1500 novos policias que pretende contratar?

Fonte e fotos: Blog Diário Popular