Vereadores aprovam moção de pesar pelo falecimento do artista Toinho de Zé Maguin

 

Durante a sessão ordinária da última terça-feira (15), os vereadores de Juazeiro aprovaram uma moção de pesar em homenagem ao músico e cantor Antônio Rodrigues, conhecido como Toinho de Zé Maguin, falecido no último dia 10 no hospital Pró-Matre. A moção é de autoria do vereador Alex Tanuri (PSDB) e foi subscrita por todos os parlamentares.

De acordo com o Alex, Toinho foi uma figura muito importante no cenário cultural da cidade. “Um grande músico e, acima de tudo, um grande homem. Uma referência musical da nossa cidade que nos deixa saudades, mas sua contribuição será lembrada sempre por todos nós”.
Na noite desta quarta-feira (16), foi celebrada uma missa do 7º dia em lembrança ao artista na Catedral de Nossa Senhora das Grotas. A celebração foi prestigiada pelos familiares, amigos e admiradores.
Toinho de Zé Maguin – por Ramáiana Leal, sua filha
Antônio José Rodrigues, mais conhecido como Toinho de Zé Maguin,nasceu em 13 de dezembro de 1941. Começou na música com 16 anos. Aos 14 ele foi convidado por Luiz Gonzaga para tocar em sua banda, mas a mãe, Maria Mororó, não deixou. Tocou com Ivanildo e seu Sax de Ouro, viajou com grupos musicais da região, tocou na banda dos ex – alunos da Faculdade de Agronomia. 
No ano de mil novecentos e sessenta e quatro, Toinho, juntamente com integrantes de uma orquestra sinfônica, que não queriam continuar a tocar as mesmas coisas de sempre, criaram o Sambossa. No repertorio, o som mais moderno, com bossas, sambas, samba-jazz e mpb, marcando para sempre a vida da juventude da época. Toinho casou – se com a professora Valdelice Leal em 16 de dezembro de 1966 e construíram uma família de seis filhos: Roberval, Rogério, Radamés, Ramon, Ramáiana e Raphael; seis netos: Ícaro Ruan, Rebeca, Guilherme, Eduardo, Matheus e Théo; e duas noras, Andréa Leal e Adriana Leal.
Ele sempre viveu dentro da música, viveu para a música e fazendo dela a sua alegria maior. Cresceu com Geraldo Azevedo e esse mesmo já disse em entrevistas que aprendeu muita coisa com Toinho. Ele cantava e, quando desafinava, Toinho corrigia na mesma hora. Realmente ele era assim com todos que estivessem por perto. Deixa agora o seu legado, a música e sua alegria, para seus filhos, seus amigos. Nos despedimos dele cantando, como ele achava que deveria ser. Agora é recordar…


 

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