PSB NÃO APOIA NEM IMPEACHMENT, NEM GOVERNO DE DILMA

blogqsp-lidice-Posando com repressentantes do PSB e Casa Nova

A Senadora Lídice da Mata é coerente. Filiada a um partido que sempre se compôs e caminhou com o PT; que na Bahia é parte integrante da aliança que elegeu e reelegeu Jaques Wagner e fez de Ruy Costa o sucessor, não é a favor do impeachment da Presidente Dilma, apesar dela (Lídice)  e de seu partido, o PSB, não apoiar o governo.

Ela diz que vê a situação do Brasil “como todo cidadão está vendo”: “O País está em crise. Está em crise econômica, há crise política, que só faz aumentar a gravidade da crise econômica. O ideal é que nós possamos resolver, em um tempo mínimo possível, o tamanho da crise econômica. Mas, eu não posso mentir, não é fácil fazer essa resolução”.

Para ela, muita gente diz que esta é a maior crise econômica de todos os tempos. Ela discorda: “A economia brasileira já passou por crises muito graves antes. Diversos países do mundo passam por dificuldades. Agora, para sair da crise econômica, a gente precisa unidade. Para que os segmentos produtivos e os segmentos dos trabalhadores possam acordar quais são as principais medidas para caminharmos para esse tipo de unificação de melhoria da economia nacional”.

A crise política, que desanda nos pedidos de impeachment da Presidente Dilma, merece do PSB e de Lídice uma análise sensata, que não é igual a do PT e nem chega perto das pretensões da oposição. Desclassifica logo as afirmações da oposição de que o impeachment resolve a crise política e servirá de base para a retomada da economia nacional: “Não é verdade! A Presidente será afastada por 180 dias” (assim que o pedido de impeachment for aprovado na Câmara). “Ela permanecerá por 180 dias afastada e lutando por seu mandato, dentro do Congresso e fora dele. O Presidente que assumir, assumirá interinamente, portanto, na minha opinião, em uma condição de fragilidade política. ”

“Qualquer Presidente tendo uma data marcada de 180 dias já é uma fragilidade porque a outra presidente estará lá nas ruas com sua mobilização. É uma situação muito nova, diferente da que já foi enfrentada pelo Brasil. É preciso muita calma, muito cuidado”

Explica que no caso de Collor foi diferente: “Assim que a Câmara aprovou o prosseguimento do processo de impeachment, ele renunciou. Entrou Itamar Franco, presidente de fato e de direito. Collor não tinha nenhuma base social, diferente de Dilma”.

Classifica a atitude do PMDB de se afastar do governo de um “golpe político”, mas não endossa o discurso de “golpe” e “ruptura institucional” do PT, criticando os desacertos do governo da Presidente Dilma.

Preocupada com o que denomina de “clima de euforia nesta luta política” reinante na Câmara e no Senado, ele reitera a necessidade de muita calma. Para ela, o que o povo brasileiro quer é “baixar a fervura”.

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