SUSPEITO DE ASSASSINAR BEATRIZ FOI VISTO POR TESTEMUNHAS DENTRO DO BANHEIRO FEMININO DO COLÉGIO MARIA AUXILIADORA, AFIRMA DELEGADO

O delegado Marceone Ferreira, responsável pelo caso da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, morta a facadas nas dependências do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina no dia 10 de dezembro de 2015, disse durante entrevista coletiva realizada ontem (22) para apresentação do retrato falado do suspeito, em Recife, que o suspeito de cometer o crime foi visto dentro do banheiro feminino da instituição de ensino.

Segundo ele, os depoimentos de três pessoas foram usados para elaboração do retrato falado. Uma das pessoas que viu o suspeito foi a mãe da vítima Lúcia Mota. O suspeito também foi visto por outra testemunha saindo do local onde o corpo da menina foi encontrado.

“Nós encontramos uma testemunha que estava próxima ao local onde o corpo da criança foi encontrado, essa testemunha visualizou determinada pessoa, bem como de mais duas pessoas que estiveram no local com as mesmas características com atitude suspeita, e a partir dessas testemunhas básicas nós juntos com o Instituto Criminalística elaboramos o retrato falado”.

Ainda segundo o delegado, uma das testemunhas chegou a ver o suspeito dentro do banheiro feminino, outra o viu próximo ao bebedouro durante muito tempo sentado, local onde a criança foi encontrada, bem como viu no banheiro masculino lavando o cabelo, então essa pessoa estava em atitude muito suspeita, além disso a testemunha viu na hora em que ele saiu do local onde a criança foi encontrada. No momento em que foi visto só estava a testemunha e o suspeito, momento em que a testemunha achou estranho e retornou para o local da festa”, explicou.

A polícia concluiu que o homem, descrito no retrato falado, teve participação direita ou indireta no crime, e possivelmente foi o executor. A Polícia Civil continua aguardando a colaboração popular para ajudar na elucidação do crime.

Durante a coletiva, o Chefe de Polícia Civil de Pernambuco, delegado especial Antônio Barros garantiu que além da Polícia Civil, a Polícia Científica está debruçada no caso. “É considerado o caso número 1 da PC, não tenho dúvidas que a gente vai chegar a um resultado positivo, o esforço é grande. A obtenção de informações com o resultado do retrato falado, com certeza, vai trazer informações importantes para o andamento das investigações”.

A polícia garante que a identidade de quem contribuir com informações será preservada. Qualquer informação ligar para o Disque Denúncia: 81- 37194545 ou falar através do WhatsApp: 81- 991193015.

Da Redação/BlogQSP

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