FAMÍLIA DE BEATRIZ E MANIFESTANTES PEDEM MAIS CELERIDADE NAS INVESTIGAÇÕES POLICIAIS SOBRE A MORTE DA CRIANÇA

blogqsp-manifestação-caso beatrizCentenas de pessoas deram as mãos na Praça Dom Malan nesta quinta-feira (11), e juntas em orações, clamaram as autoridades políticas e policiais para dar celeridade às investigações no caso de Beatriz Angelica Mota, que completaria 8 anos de idade. Pela primeira vez os pais da menina participaram da manifestação para pedir Justiça ao assassinato ocorrido dia 10 de dezembro de 2015, durante evento na Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora, onde estudava em Petrolina.

Há mais de dois meses do crime, o caso segue sem solução e nenhum suspeito de ter cometido o crime foi identificado. A mãe de Beatriz Lucia Mota pediu ritmo à polícia na apuração do assassinato e evocou a Escola a ajudar o trabalho da polícia. “A Escola tem que contribuir na elucidação dos fatos porque tem obrigação de dizer o que aconteceu, quais as motivações e quem são esses monstros. A brutalidade aconteceu dentro de uma escola católica, que tem quase 90 anos de tradição na região, local em que confiamos os nossos filhos, um local que sempre esperamos ser seguro para eles, o crime foi dentro de uma escola com câmeras e ninguém viu nada, ninguém sabe de nada, como se o assassino estive descido do céu, aberto as profundezas do absoluto da escola e depois virado fumaça, desaparecido, sem deixar vestígios. Exigimos uma resposta”, disse.

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Na ocasião, Lucinha questionou o silêncio da diretoria do Colégio Maria Auxiliadora. “Fico a imaginar como nós podemos deixar nossos filhos nas escolas. Não podemos viver com medo, aterrorizados e para isso a escola Nossa Senhora Auxiliadora tem que contribuir com a elucidação dos fatos”, cobrou acrescentando que “a polícia tem obrigação de dizer o que aconteceu, quais as motivações e quem são estes monstros”.

Ainda assim ela lamentou o fato do crime ter ocorrido dentro de uma escola católica com tradição na região. “A escola é sempre o local em que confiamos os nossos filhos, um local que sempre esperamos ser seguro para eles. Não foi um crime cometido em uma mata, em uma rua, foi dentro de uma escola no centro da cidade com câmeras e ninguém viu nada, ninguém sabe de nada. Precisamos de uma resposta, tem uma pessoa ou grupo de criminosos, perigosos, soltos por ai podendo fazer outras vítimas a qualquer momento”, alertou.

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O Pai da menina Beatriz, Sandro Romilton, disse que a família sempre esteve em contato com a polícia e conhece as linhas de investigações que estão sendo desenvolvidas. “Nós tivemos todo contato com os investigadores, agentes, policiais e eles nos pediram um voto de confiança. Esse voto de confiança foi dado, no momento certo tudo será desvendado. Eu tenho a convicção, por tudo que ouvir que esse caso terá solução. Tudo tem seu tempo. Deus tem um tempo para todas as coisas. Eu e Lucinha a minha esposa, pedimos que todos continuem em oração, que cuidem de seus filhos, que tenham mais amor com o próximo”, declarou.

Ainda assim, Sandro lamentou as diversas especulações que surgiram e foram divulgadas na mídia sobre o crime. “No dia do acontecido saíram várias coisas nas redes sociais, muitas especulações. No início eu fiquei chateado com a mídia, a princípio não tinha nenhum problema com a imprensa. Uma rádio, na cidade de juazeiro em um horário de pico, nós víamos que essa pessoa não tinha conhecimento do que estava falando e ficava especulando como se fosse uma novela mexicana de muito mau gosto. Inclusive, não tinha um trato para falar as coisas e acabava magoando nossa família”, desabafou.

Todos entoando #somostodosbeatriz, crianças, jovens e adultos seguravam faixas e velas pedindo Justiça e a prisão do assassino de Beatriz. Em meio a manifestação, o ronco dos motores produzido por grupos de motociclistas marcou a homenagem ao que seria a festa de aniversário da menina.

Quem desejar contribuir com a investigação do Caso Beatriz pode denunciar pelo telefone fixo (81) 3719-4545, o custo é de uma ligação interurbana, ou gratuitamente no site da organização. Outra alternativa é fazer a denúncia via WhatsApp: (81) 9 9119-3015.  A recompensa é de R$10 mil.

Da Redação/BlogQSP

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