O coordenador do Programa da Hanseníase de Juazeiro, Carlos Dornels Freire (Foto), durante a sua participação na manhã de hoje (28), ao Programa Bastidores da Notícia falou sobre a Campanha de Prevenção a Hanseníase e explicou como ocorre a campanha no município.
“Um dos objetivos é reduzir a carga parasitária em escolares e identificar casos suspeitos da hanseníase. Os estudantes levarão para casa um formulário de Autoimagem, onde os pais ou responsáveis irão responder e marcar no diagrama se a criança apresentar alguma mancha na pele. No dia seguinte, a equipe da Atenção Básica irá à escola realizar a busca de casos (receber os formulários) e as crianças que apresentarem alguma mancha serão avaliadas pela equipe”, explica.
A campanha Segue até 10 de outubro a Campanha de Hanseníase e Verminoses (Geohelmitíases) em Juazeiro. “A mobilização está ocorrendo em todas as escolas da rede pública municipal, envolvendo 31,2 mil estudantes com idades entre 5 e 14 anos. As crianças e adolescentes que tiverem manchas suspeitas serão encaminhadas ao Centro de Referência para avaliação especializada com dermatologista. Na escola, todos os alunos na faixa etária receberão um comprimido de Albendazol 400mg, dose única, para tratamento das verminoses”.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa. A transmissão ocorre, principalmente, pelas vias respiratórias superiores, de pessoa a pessoa pelo contato íntimo e prolongado. Um dos fatores que contribuem para a transmissão é o abandono do tratamento. Segundo o Ministério da Saúde todos os casos de hanseníase têm tratamento (que dura aproximadamente um ano) e tem cura.
Juazeiro é considerado referência no manejo da doença. Toda rede básica é capacitada para o acolhimento dos usuários que procuram o serviço e as medicações são fornecidas gratuitamente. “Quem tiver sintomas da doença, como manchas avermelhadas ou acastanhadas na pele, além da perda de sensibilidade nos locais manchados, deve procurar o posto de saúde mais próximo para avaliar o caso e receber o diagnóstico. O tratamento é gratuito”, concluiu Freire.
Da Redação/BlogQSP