O problema da crise hídrica foi tema do programa Bastidores da Notícia desta sexta-feira (07). Durante o programa o vereador Agnaldo Meira (PCdoB), falou sobre as providências a serem tomadas diante da crise. “Já solicitei uma audiência pública na câmara de vereadores para tratar sobre a Crise Hídrica, da revitalização Bacia do São Francisco e a sua Potencialidade, deve ser votada esses dias. Pretendemos envolver as universidades, produtores, comerciantes e toda a população. Além disso, queremos trazer o senado e a câmara federal também”.
Preocupados com a situação que a cada dia só faz piorar, Meira disse que o Prefeito Isaac Carvalho se reuniu recentemente com os produtores de Juazeiro e Petrolina para tratar do problema hídrico nos projetos de irrigação. “Desde o primeiro momento da crise, em companhia dos nossos deputados, o Prefeito vem fazendo constantes diligências a Salvador e Brasília buscando apoio dos governos estadual e federal com o objetivo de encontrar soluções efetivas para não permitir que o Vale do São Francisco entre em colapso econômico”.
O vereador disse que a liberação dos recursos feitos pelo ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, para a instalação dos flutuantes no Vale do São Francisco, ainda não foram liberados por conta que depende do congresso. “Já falamos com várias lideranças políticas para que agilizem a liberação destes recursos, mas isso não acontece imediatamente, mesmo sendo uma situação de emergência. Precisa que toda a população da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais se mobilizem e mecham com o congresso”, alertou.
Por fim, ele disse que na próxima semana algumas reuniões serão realizadas com os produtores e lideranças políticas para definir a data para a realização de uma mobilização para chamar a atenção do governo. “Será uma semana de muitas reuniões no Vale do São Francisco, além disso, iremos participar na próxima quarta-feira (12) da Marcha das Margaridas, em Brasília, para marchar pela Esplanada dos Ministérios por igualdade, democracia, pelo fim da violência, por agroecologia, pelo direito a terra, educação, saúde e cumprimento de direitos básicos, vamos aproveitar o momento e pedir que o recurso seja liberado o mais rápido possível”, concluiu.
Da Redação/BlogQSP