Profissionais de saúde orientam população sobre a hanseníase
“Há muito tempo tenho manchas nas mãos e não tinha informação sobre a doença. Recebi a visita do agente comunitário de saúde em minha casa, fiquei preocupada e decidi fazer o teste. Graças a Deus minha mancha não apresentou nenhuma alteração de sensibilidade. A atividade foi muito importante e aprendi muito sobre a hanseníase”, disse a aposentada Maria Anunciada de Jesus Gonçalves, 72 anos.
Para a dona de casa Maria Sônia dos Anjos, 37 anos, a doença merece uma atenção especial, pois prejudica a vida das pessoas. “Eu já tive hanseníase há 3 anos, período que encontrei dificuldades para encontrar emprego. Fiz o tratamento, mas agora apareceu novamente algumas manchas e quero prevenir. Sempre recebo a visita do agente de saúde e da enfermeira para saberem se estou bem e eles me informaram da ação. Não tenho do que reclamar, os profissionais são atenciosos e nunca deixam de fazer alertas sobre os devidos cuidados com a saúde”, destacou.
A coordenadora do Programa da Hanseníase em Juazeiro, Tânia Moreno, orienta que qualquer pessoa com manchas deve se dirigir as unidades para que a lesão possa ser analisada pelos profissionais. “A hanseníase é caracterizada por manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele e a investigação deve ser feita em qualquer situação. Se não tratada, a doença pode gerar incapacidade para o trabalho porque atinge o sistema nervoso e pode se agravar gerando deformidades no corpo. A doença pode ser evitada e tratada”, informou.
Os atendimentos nas unidades de saúde são das 8h às 12h e das 14h às 17h, na zona urbana e no interior, das 7h30 às 14h. Este ano, até o momento 2 pessoas apresentaram sintomas da doença e estão em acompanhamento em Juazeiro. Ano passado (2010), 220 casos foram notificados e 138 pessoas ainda permanecem em tratamento.