A pedido da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a Moscamed Brasil fará o treinamento de dois pesquisadores do Sri Lanka, a partir de hoje (25), em Juazeiro.
O objetivo do curso é transferir informações e tecnologias que são usadas no Projeto Aedes Transgênico (PAT) para o país asiático.
Os cingaleses, o Mr. Saliya Jayarathna e a Ms. Asha Wijegunawardana conhecerão a técnica do Inseto Estéril, na qual se baseia o PAT, o processo de criação em massa dos mosquitos Aedes transgênicos, o monitoramento e a liberação dos insetos.
A supervisora de monitoramento e liberação do PAT, Luiza Garziera, explica que os pesquisadores serão treinados em todos os setores do projeto. Realizarão atividades como a alimentação sanguínea das fêmeas do mosquito, a preparação do lote de machos para liberação, e a separação de pupas masculinas das femininas.
A liberação dos mosquitos em campo é a última tarefa do treino e será realizada em Jacobina, região norte da Bahia, cidade onde o projeto é aplicado atualmente. Na cidade do ouro, os cingaleses permanecerão entre os dias 17 a 19 de março, já que o treinamento tem duração de trinta dias.
A Biofábrica é a preferência para a realização das capacitações porque é a única instituição no mundo que desenvolve todas as etapas do controle vetorial, utilizando o mosquito geneticamente modificado.
De acordo com o presidente da Moscamed, Jair Virgínio, a indicação da AIEA reflete o pioneirismo e a eficiência da Moscamed na criação massal e liberação em campo de mosquitos Aedes transgênicos.