No processo, contudo, a executiva defende que não tinha conhecimento da mensagem, que não foi submetida à sua revisão, sendo encaminhado por uma analista financeira “diretamente ao Departamento de Marketing, que providenciou a remessa aos clientes”. A ex-funcionária pede a nulidade da rescisão contratual, sua recontratação no cargo com as vantagens e benefícios, e uma indenização por danos materiais e morais estimada em 200 vezes o salário que ela recebia na época da polêmica – que girava em torno de R$ 40 mil.

Sinara alega que “o PT, através de seus máximos dirigentes, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exigiu em manifestações públicas, em entrevistas para toda imprensa do país, a demissão de empregados do Santander”.
No texto remetido à Justiça, os advogados Rubens Tavares Aidar e Paulo Alves Esteves afirmam que “houve imediata subserviência do banco às forças políticas, ao clamor político partidário”, e que o banco “cedeu o poder de comando do empregador ao PT, de modo tão servil que o próprio presidente do partido foi o arauto para a imprensa de que os empregados do setor seriam demitidos”.
O Santander informou que não se manifesta em casos sob exame da Justiça. O PT afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto.