Dezesseis escolas municipais da área de sequeiro e uma da área ribeirinha de Petrolina contam agora com cisternas do Programa Água para Todos. A conquista das novas cisternas é resultado dos esforços empreendidos pela Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Educação junto à Codevasf, depois de um levantamento feito nas escolas do interior e também da área ribeirinha para verificar a necessidade de substituição dos reservatórios.
As cisternas do Programa Água Para Todos são padronizadas. Todas são de polietileno, com capacidade para 16 mil litros de água. “A nova cisterna facilita demais a vida de todos aqui, pois lidávamos com a falta de água com certa constância. Isso prejudicava até o andamento do período escolar que, às vezes, tinha que ser interrompido,” diz a gestora da Escola Municipal João Rodrigues de Macedo, em Cristália e também da Escola Municipal Tenente Jessé, na comunidade de Simpatia, Geraldina Oliveira.
A comunidade escolar de Rajada também sofria os mesmos problemas. Na Escola José Cícero de Amorim, o reservatório também foi substituído. “Nós usamos a água da cisterna desde o consumo, preparação da merenda, assim como para higienização das escolas. Depois do reservatório novo, conseguimos desenvolver o nosso trabalho sem o atropelo provocado pela falta de água que prejudica demais o andamento das atividades escolares,” ressalta a gestora Adriana Amorim.
O Prefeito Julio Lossio destaca a importância das parcerias com o Governo Federal. “Estamos sempre buscando os recursos das parcerias com o Governo Federal, não perdemos a oportunidade de sentar, negociar, conversar com os ministérios, destravar projetos que estão parados, ter conhecimento de ações que podem ser aplicadas em todos os programas que beneficiem à população, explica o prefeito Julio Lossio. O Secretário de Educação, Coronel Leite, fala sobre a iniciativa. “Fomos buscar essa parceria para evitar a evasão escolar e melhorar o rendimento dos alunos nos lugares onde há dificuldades de abastecimento de água,” justifica Leite. O diagnóstico é confirmado pela estudante Juliana Amorim da Silva, de sete anos. “Não precisamos mais voltar para casa antes da aula acabar”. Podemos estudar e brincar, sem preocupação. Ficou mais fácil aprender”, relata. Assim como a menina, mais 193 crianças da Escola João Rodrigues de Macedo foram beneficiadas com a instalação da cisterna.