ONU DIVULGA A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NA ERRADICAÇÃO DA FOME

AA Secretaria da Agricultura da Bahia/Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Seagri/EBDA) tem mais um motivo para fortalecer os trabalhos junto aos agricultores familiares do Estado. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou relatório em que mostra a agricultura familiar com capacidade para colaborar na erradicação da fome mundial e alcançar a segurança alimentar sustentável. Segundo o documento da ONU, a agricultura familiar produz cerca de 80% dos alimentos consumidos e preserva 75% dos recursos agrícolas do planeta.

A Bahia, neste cenário, de acordo com o último censo agropecuário, aparece como o estado mais rural do país, com 15% de toda população rural brasileira, alcançando 1,9 milhão de habitantes, responsável por 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. A Agricultura familiar, ainda segundo o mesmo censo, é responsável por 83% do feijão, 91% da farinha, 41% do arroz, 44% do milho, 52% do leite, 60% das aves e 76% da carne suína que chega à mesa dos baianos.

Para o presidente da EBDA, Elionaldo Teles, o relatório da ONU evidencia o desenvolvimento da agricultura familiar e, consequentemente, as políticas públicas que incrementam este setor. “O trabalho de assistência técnica que fazemos na EBDA tem objetivos mais amplos que a erradicação da fome, como o incentivo a produção de alimentos, a geração de trabalho, renda e inclusão social dos agricultores familiares. A força da agricultura familiar na Bahia é reflexo do crescimento do país e das ações voltadas para homens e mulheres do campo”, avaliou.

A EBDA vem desenvolvendo programas para fortalecer a agricultura familiar e proporcionar a melhoria de vida das famílias que vivem no campo, a exemplo do Programa Semeando, do Programa de Segurança Alimentar do Rebanho da Agricultura Familiar e do Programa Quintais Agroflorestais. Através desses programas, a empresa assume um importante papel socioeconômico junto aos agricultores familiares e tem a sua atuação fortalecida através da parceria com o Governo Federal.

“O governador do Estado, Jaques Wagner, conferiu prioridade à agricultura familiar na execução de políticas e projetos em nível jamais igualado em qualquer época no Estado da Bahia, de que são exemplos ações dentre outras referenciadas e lideradas pela Seagri, com a intensiva participação da Superintendência de Agricultura Familiar da Seagri (Suaf), da Ebda e de órgãos da administração estadual, de outras estruturas do governo, notadamente a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes)”, declarou o secretário da Agricultura da Bahia, Jairo Carneiro, com base em relatórios de desempenho do governo do Estado e dados estatísticos que confirmam plenamente as afirmações, e que são do domínio público.

Incentivos à agricultura familiar – Entre os incentivos do governo brasileiro para a agricultura familiar, está o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Para a safra atual, foram destinados R$ 24,1 bilhões para financiar plantações e comprar equipamentos de modernização das propriedades. Nos três primeiros meses da safra 2014/2015, os agricultores já contrataram R$ 8,3 bilhões nas diversas linhas de crédito rural do Programa.

É pelo Pronaf que os agricultores acessam o Mais Alimentos, o programa que permite aos produtores familiares comprarem tratores e implementos agrícolas com juros subsidiados. E isso ajuda a aumentar a produtividade e, consequentemente, a quantidade e qualidade dos alimentos que os brasileiros consomem.

Mercados consumidores – Essas políticas fortalecem o rural brasileiro e aumentam a produção de alimentos que, por sua vez, podem ser comercializados nos mercados institucionais. Por meio de programas como o de Alimentação Escolar (Pnae) gestores educacionais são incentivados a incluírem os produtos da agricultura familiar na merenda escolar, garantindo alimento de qualidade aos alunos e renda para quem produz.

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