JUAZEIRO SE MOBILIZA CONTRA A FEBRE CHIKUNGUNYA

blogqspcassio secsaude Foto Farnésio Silva3A secretaria municipal de saúde de Juazeiro está se mobilizando no combate ao vírus que tem como hospedeiro o mosquito  Aedes Albopictus proveniente da família do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue).

De acordo com o secretário de saúde do município, Cássio Garcia, durante sua participação no programa ‘Bastidores da Notícia’ desta segunda-feira (13), a preocupação é de que a febre chikungunya transmitida pelo alphavírus atinja os juazeirenses.

Cássio Garcia assegura que em Juazeiro até o momento só foram detectadas suspeitas da doença, mas até então não houve confirmação de pessoas atingidas pelo vírus, pelo fato de o período de incubação e os sintomas serem muito parecidos com os da dengue, como febre alta, mal estar, náuseas e dores nas articulações. “Praticamente os mesmos sintomas só que nesse caso a diferença são essas dores nas articulações… Só que essas dores articulares podem persistir mesmo depois de ter passado o tempo de incubação”.  Ratifica.

O secretário ressalta que o vírus de origem asiática e africana se expandiu através da massificação dos transportes, que atingiu a América central, onde houve um surto da doença, e hoje começa a entrar também no Brasil através das transportações de massa, pela fronteira do Amapá para guiana Francesa. Ele salienta que já foram detectados os primeiros casos de Brasileiros infectados que não saíram que contraíram a doença sem sair do país.

“Então já temos alguns casos, que devem ter vindo pessoas da fronteira, que são picadas pelo mosquito que hospeda esse vírus que vai conseqüentemente poder contaminar uma pessoa sadia, nascida aqui no local, e depois disso já tivemos um alerta do ministério da saúde de um surto em Feira de Santana, onde tivermos uma série de casos já confirmados”. Explica.

Segundo as informações, a secretaria de saúde do município está se desempenhando em um trabalho de prevenção bem parecido com o da dengue, e seguindo o exemplo das medidas tomadas em Feira de Santana que é o de isolamento total de áreas atingidas, caso haja a confirmação de algum caso na cidade e reunindo todos os profissionais responsáveis pelo setor para cursos de capacitação.

“A equipe de agentes de endemias usam inseticidas com mais intensidade nesse período, se faz esse bloqueio e claro sempre prestando atenção nos fatores de risco, como o lixo acumulado, a água parada, caixas d’água descobertas e as mesmas ações de prevenção à dengue”. Orientou.

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