Petrolina tem médio risco de infestação da dengue

 

Petrolina apresenta médio risco de infestação da dengue

Os indicadores produzidos por esta pesquisa serão utilizados como instrumento para a identificação de áreas de risco na ocorrência da dengue. Diferente de como vinha acontecendo nos últimos LIRAas, onde os índices apresentavam baixo risco para a epidemia, como mostra o Ministério da Saúde (MS), neste ano os valores de infestação predial geral para o Aedes aegypti foi de 1,4%, considerado como médio risco para o MS. O último levantamento, realizado em novembro, indicou um índice de 0,9, analisado como baixo risco.

O gerente de endemias do município, Jailson Araújo, explica que esse aumento é comum durante esta época do ano. “Estamos no verão e em um período chuvoso. Essas características tornam os ambientes propícios para a proliferação do mosquito. Por isso, precisamos redobrar a atenção e os cuidados.” Jailson ainda ressalta que a maioria dos focos do mosquito é encontrada dentro das residências e, com simples hábitos, adotados diariamente, os criadouros podem ser eliminados.

Além do plano de contingência realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), onde uma série de atividades estão sendo realizadas em toda a cidade, medidas que podem ser colocadas em prática pelos moradores são: evitar recipientes expostos que possam acumular água, como pneus, garrafas, bacias, vasos de plantas, além de verificar se tonéis e caixas-dágua estão fechadas corretamente.

Índices – Os maiores índices, apresentando 3,9%, foram encontrados no Quati, Cosme e Damião, João de Deus, Jardim São Paulo, Ipsep, Jardim Imperial, Portal da Cidade e Alto da Boa Vista. Os menores índices, com 0,3% foram identificados no Gercino Coelho, Jardim Maravilha, Pedra Linda, Antônio Cassimiro, Ouro Preto, Palhinhas, KM2, Vila Mocó, Centro, Atrás da Banca e São José.

Combate – Nas visitas realizadas às residências pelos agentes de combate de endemias, são identificados os focos do mosquito e é realizado o tratamento químico e mecânico no local para combatê-los. Os profissionais também realizam um trabalho de conscientização junto à população.  Nos pontos estratégicos, como ferro-velho, cemitérios, borracharias e terrenos baldios, os cuidados e as visitas são redobrados.

Taísa Alencar

 

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