Por Eduardo Sol/Da Folha de Pernambuco
Na disputa ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB) foi o que mais arrecadou, alcançando R$ 2.004.300, sendo que a maior doadora foi a empresa Eldorado Brasil Celulose S.A., com um depósito de R$ 1 milhão. Em seguida a Print Serviços Gráficos Ltda. doou R$ 604.300, repassados pelo diretório regional do partido. Do total da receita, o socialista gastou R$ 1.974.796,25. Sua maior despesa foi com repasse a outros candidatos de sua coligação: R$ 604.300. Também investiu pesado em sua campanha eletrônica. Foram ao todo R$ 1 milhão, sendo R$ 500 mil para a produtora Luni, divididos em duas partes, e R$ 500 mil para a Via Múltipla Produções, responsável por seu guia eleitoral. Também teve gastos consideráveis com pesquisas (R$ 75 mil) e locação de veículos (R$ 27 mil).
João Paulo (PT), que lidera as pesquisas de intenção de votos, prestou contas de apenas R$ 10 mil, a maior parte vinda de seu próprio bolso: R$ 3 mil (os outros R$ 7 mil de doações pessoais). Já suas despesas somaram R$ 6.577,40. A cessão e locação de bens móveis às empresas J.F. Silva Serviços e Locação e Systel – Serviços de Equipamentos Ltda. -, que receberam juntas R$ 4.759. Também gastou R$ 2 mil com serviços gráficos (MGB Gráfica Editora).
Entre as candidaturas de partidos pequenos, a única que prestou contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi Albanise Pires, do PSOL. Sua receita foi de R$ 1.500, do seu próprio bolso. A candidata gastou R$ 858,40, a quase totalidade disso com material gráfico. Os postulantes Simone Fontana (PSTU) e Antônio Elias Pereira (PCB) não prestaram contas nessa primeira parcial.