Professor Wladimir Von Czékus lança livro hoje no Museu São Francisco

O homem e o tempo. Na tentativa de concretizar os abstratos de uma distância percorrida durante a vida, o juazeirense Wladimir Brandão Von Czékus lança hoje seu primeiro livro de poemas, contos e análises “Não sei o porque do adeus”. O lançamento acontecerá logo mais às 19h30 no Museu do São Francisco em Juazeiro.
Ansioso com a divulgação do primeiro trabalho como escritor, Wladimir disse que a obra procura retratar um pouco a relação do homem com o tempo, envolto em sentimentos e ações do dia-a-dia. “O livro tem poemas, monólogos, crônicas e análises”, informou o escritor.
Segundo ele, o resultado desse trabalho já é positivo, porque ele pôde materializar um sonho de longas datas. “Sempre escrevi rascunhos com o objetivo de publicá-los, mas o tempo, o trabalho e o cotidiano iam me consumindo e só agora decidi me dedicar quase que exclusivamente e num período de seis meses materializei o sonho de concluir meu primeiro trabalho como escritor”, contou o professor que já tem planos de escrever um livro pra falar de amor. “A contribuição de dois amigos cearenses que moram a bastante tempo em Juazeiro foi fundamental para a conclusão dessa obra”, agradeceu aos artistas e escritores Edvan da Silva e a Thadeu Sidluc.
São 64 páginas dedicadas ao pai Paulo Ribeiro Von Czékus, que contam também um pouco da sua história na fase da adolescência, período, segundo ele, em que conheceu, ao se desprender do convívio familiar, realidades boas e ruins. “Quando parti para buscar minha independência pessoal a vida foi me ensinando bastante coisa, muitas nem tão boas, pessoas que ajudaram e àquelas que não contribuíram tanto”, apontou. Ele contou que boa parte do que escreveu relata o que viveu, coisas que serviram como laboratório. “As decepções, angústias e a alegria de conhecer pessoas novas e importantes que ajudaram em muitas fases de minha vida”.
Nas entrelinhas, a obra de menino que nasceu em Juazeiro, descobriu outros mundos e decidiu voltar para compartilhar a sua história. “A chave mestra de tudo é o tempo, esse abstrato ser imaginário é que move tudo, e que para tudo”, concluiu.

Por Mônia Ramos

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