Dilma lança o “PAC” de Erradicação da Extrema Pobreza

 

– Nós tiramos hoje, fundamentalmente um modelo de gestão. Nós vamos construir um modelo de gestão como fizemos para o PAC, onde queremos ter metas claras, condições de monitoramento, queremos prestar contas para a sociedade e para a imprensa sobre o monitoramento dessas metas – declarou.

A reunião interministerial estabeleceu um plano geral de trabalho que prevê três frentes: a inclusão produtiva dos mais pobres, ampliação da rede de serviços e continuidade e aprofundamento do trabalho de transferência de renda.

Tereza Campello ressaltou que o novo programa não será um Fome Zero, lançado logo no início do governo Lula, em 2003, e que acabou naufragando.

– Não é o Fome Zero. O conjunto de programas que já estamos fazendo continua. Mas não é uma soma de programas. Não vamos atacar a agenda da extrema pobreza somente com transferência de renda. Ao contrário. Nossa agenda é de inclusão social e produtiva, de ampliação da rede de serviços públicos, como saneamento, oferta de água, saúde, educação, qualificação profissional. É uma agenda focada na pauta de extrema pobreza, mas que conta com um conjunto de ofertas de ampliação de cidadania e oportunidade de emprego – explicou.

O programa terá ainda um comitê gestor organizado pelo centro do governo e coordenado pelo ministério do Desenvolvimento Social.

– Vamos organizar essas metas e trabalhar em reuniões bilaterais e no comitê gestor para organizar o desenho geral do programa e logo que isso estiver organizado vamos apresentar para a sociedade, para os governos estaduais e municipais, que são parceiros estratégicos para que a gente consiga avançar -afirmou. (O Globo)

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