Em entrevista ao programa de Farnésio Silva, ‘Bastidores da Notícia’, nesta terça-feira (13), a ex-ministra do STJ, Eliana Calmon discorreu sobre os principais motivos que a levaram a abrir mão do cargo para entrar na disputa pelo senado. Em seu discurso a pré-candidata ressaltou sua preocupação com a corrupção na política do Brasil e garantiu que uma das prioridades do seu mandato, caso seja eleita, é de combater este tipo de postura e defender os princípios dos cidadãos. “Eu entendo que um dos maiores problemas da política deste país é a corrupção.” Salientou.
Eliana Calmon, explicou que diante da realidade política do país ela achou necessário se posicionar. “Eu saí da minha zona de conforto como ministra no STJ e eu me aposentei para engrenar minha candidatura, para dizer que as pessoas honestas também podem ocupar esses espaços, para que vejam que as pessoas de bem também podem ingressar na política.”. Destacou.
A pré-candidata alegou que a política que se faz no país é ‘uma política velha’, e usou o argumentou que é necessário reformular toda a legislação política do Brasil, que para ela favorece os grandes partidos e impossibilita os demais de alcançarem seus objetivos. “Desde pequena que se faz a mesma política, esse é um problema que vem há muitos anos e a política não se renova, sempre as mesmas pessoas e quando eles vão ficando velhos vão colocando seus filhos e netos e as pessoas de bem não tem espaço para ocupar os cargos públicos.”. Ratificou.
A ex-ministra assegura que sua candidatura é uma forma de ‘marcar território’ e de assumir a política em prol dos baianos que para ela perderam sua autoestima, “não temos mais petróleo, nem carnaval nem o cacau que era motivo de orgulho para a Bahia”. “Estamos aí no colapso da energia elétrica, estamos indo no mesmo caminho de São Paulo com a racionalização da água, então as coisas não estão bem, não estão bem”. Finalizou.