VEREADORES DE PETROLINA RECEBEM DIÁRIAS MAIORES QUE O SALÁRIO MÍNIMO

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O povo desaparece das reuniões mas pede explicações sobre diárias

Este é o cenário do plenário da Casa Plínio Amorim, na sessão da última quinta-feira, que só  teve início depois das 18:30, ou seja, com uma hora de atraso. Questionados sobre  o valor das diárias que recebem pelas viagens do feriado da Semana Santa os vereadores Adalberto Bruno Filho (Betão), Ailton Guimarães, Alvorlande Cruz e Antônio Batista (o Paraíba), se contradisseram, uns falavam em R$ 700,00 reais outros em R$ 750,00 e alguns não quiseram nem se pronunciar sobre o assunto, como Ailton Guimarães que não respondeu nenhuma das perguntas.

O vereador Betão,  afirmou que durante este mandato fez em média seis viagens e argumentou que todas foram para participar de reuniões institucionais com interesse de resolver questões voltadas para a comunidade, ele ressaltou que concorda com o valor das diárias e que merece receber mais que as demais autoridades políticas, como o Secretário Estadual.

“Quando eu cheguei já era esse valor esse valor não foi colocado nesse mandato, pelo menos a gente tem  despesas, eu por exemplo, fui de carro, eu gasto em torno de R$ 400,00 já o secretário de estado talvez nem precise da diária por que eles é que comandam a verba,  eles são ordenadores de despesa , eu acho justo, acho q o trabalhador  precisa realmente ganhar mais , acho que  todos merecem ganhar bem,  não só nós vereadores, eu não justo é que a gente ganhe e os outros não,  a gente precisa trabalhar realmente para que melhore a situação dos outros servidores”. Destacou.

Antônio Batista que fez uma viagem de quatro dias para participar de um curso pela empresa ‘Danilo Falcão’, em Maceió-AL, argumentou que era necessário se capacitar e não explicou se acha justo receber uma diária alta, quando comparada com o valor que recebe  o cidadão comum para trabalhar um mês.

 “Olha, se é justo eu não sei, eu fui, eu tenho esse direito, o regime da casa e dá esse direito, quando eu chegue na casa Plínio Amorim já existia essa diária, não fui eu quem inventei , simplesmente tinha esse curso lá, falei com o presidente e ele me cedeu o curso por que eu precisava fazer e pra mim foi bem aproveitável. Articulou.

Já o vereador Alvorlande cruz, que também viajou nas últimas semanas afirmou que a população é quem deve avaliar se as diárias são justas e se negou a responder mais perguntas como, quais são os transportes usados nas viagens. “Aí quem avalia são vocês e o povo, felicidade ter vocês aqui de volta” ironizou e se retirou do local sem responder mais perguntas.

Por Ingrid Barbosa

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