Procurador reafirma convênio com Senasp e diz que houve acordo para não aplicar punições aos guardas no caso do carnaval

O Procurador de Juazeiro, Carlos Luciano, se pronunciou, em entrevista a Farnésio Silva, no programa Bastidores da Notícia semana passada, quando afirmou que a Prefeitura de Juazeiro fechou convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) em 30 de dezembro de 2010, mas que não havia recebido até aquele momento. Mais tarde, em ligação telefonica informou que o governo federal havia depositado  o montante para capacitação e aparelhamento da Guarda Municipal de Juazeiro. Segundo ele, a acusação de desvio de finalidade dos recursos é “uma jogada política ou desconhecimento da oposição”. Ele ratifica que o convênio foi firmado, mas apesar de ter sido empenhado não fora liquidado, ou seja, que não houve o depósito do recurso. 
O Procurador informou que o município depositou a contra partida de R$ 4.500 e aguardava o recurso federal de R$ 427 mil, que terminou por ser depositado no período da tarde. “Devido o prazo de validade do convênio que já está se aproximando, a prefeitura de Juazeiro, através da Procuradoria já enviou um ofício com aditivo por mais um ano para evitar prejuízo e perda do convênio”, disse.
O recurso é para a finalidade de capacitação e ampliação para o exercício do múnus público da proteção patrimonial e dos munícipes… 

No que diz respeito a penalização dos guardas municipais que se insurgiram contra as ordens de escala durante o carnaval declarou que não conseguiu entender a mobilização da Guarda Municipal. Carlos Luciano, afirmou que houve um acordo para citar os guardas que se recusaram a cumprir escala no carnaval sem aplicar punição. “O fato gerou a partir de um ato de insubordinação de uma parcela da Guarda Municipal que se recusou cumprir uma escala extraordinária convocada pelo comando da Guarda”, citou. “Fizemos a abertura do processo administrativo para evitar um ato de prevaricação por parte da Procuradoria”, explicou.
Ainda segundo o Procurador, a publicação no Diário Oficial dos Guardas foi um ato de legalidade e não de perseguição. “Estamos buscando cada vez mais o melhoramento da Guarda no nosso município”, salientou. “Corrigimos o equivoco das gestões passadas, convocando os aprovados nos concursos públicos”, acrescentou criticando a influência política, que segundo ele, está atrapalhando a gestão da Guarda.


Por Mônia Ramos

Foto/Farnesio Silva


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *