Às vésperas da Sexta-feira da Paixão, os consumidores ‘atrasadinhos’ correm em busca dos tradicionais produtos da Semana Santa, como peixe, vinho e ovos de páscoa.
E para quem deixa as compras para última hora, o preço pode até não agradar. A dica da economista, professora e coordenadora do curso de Economia da Facape (Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina), Deise Cristiane (foto), não é diferente: vale a pena pesquisar muito.
A boa notícia deste ano é que os preços não aumentaram tanto em relação ao mesmo período do ano passado. “A cesta básica de alimentação registrou deflação de aproximadamente 1,77%. Nesta tendência, os bens de consumo da Semana Santa, como o peixe, mantiveram seus preços com relação ao ano anterior”, explica.
Segundo o levantamento feito pela economista, apenas o quilo do salmão passou por um acréscimo de 5%, custando em média R$ 35. Já o bacalhau, um dos produtos mais caros desta época, continua com o mesmo valor: R$ 55 o quilo.
Entre os itens típicos da Semana Santa, os ovos de páscoa são os mais vendidos, com o preço variando entre R$ 11,90 e R$ 40. De acordo com Deise, a grande quantidade de lojas do segmento em Petrolina possibilita ao consumidor mais opções na hora de escolher o produto e o local onde comprar.
Com tantas opções e tentações, a economista lembra que é preciso ter cautela na hora das compras. “O consumo deve ser cautelar em função das prioridades de cada família, evitando o endividamento, pois há várias despesas já programadas, como água, luz e escola”, destaca.
Thaíse Rocha
Estagiária
Ascom/Facape