Embora a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares ainda esteja fechando um balanço oficial, o diretor da entidade José Gonçalves de Almeida disse nesta tarde que os principais sindicatos haviam rejeitado a proposta para colocar fim à greve. Até o momento, São Paulo, Rio, Minas Gerais, Brasília, Santa Catarina, Paraná, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já recusaram o acordo. A paralisação começou no dia 14 de setembro.
O comando de greve chegou a um acordo com a empresa durante audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho. Os trabalhadores vão receber R$ 80 de aumento, mais 6,87% de reajuste salarial, mas terão descontados seis dias de paralisação. A greve já dura 23 dias.
Os funcionários discordaram da proposta e prometem rejeitá-la em assembleias pelo país. Um dos líderes do movimento grevista admite que dificilmente o acordo será aceito pelos trabalhadores.