Parada Nacional para discutir a Jornada Nacional em Defesa do Piso

No dia 16 (terça) deste mês, acontecerá em Petrolina, um ato público dos servidores municipais da educação, no Auditório da Câmara de Vereadores. O evento pretende reunir cerca de 1200 profissionais da área para discutir sobre a jornada nacional em defesa do piso, em deferência ao reconhecimento dos ministros do Supremo Tribunal Federal Tribunal, no mês de abril, do descumprimento da Lei 11738/08 pelos gestores públicos.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp), Wildes Marileia, disse que apesar da lei ter sido aprovada em 2008, existe uma discussão entre Estados e municípios, alegando que não há condições de assumir o piso nacional, e prefeitos continuam descumprindo a determinação federal. “É muito comido as prefeituras alegarem que não tem como pagar por conta da folha de pagamento e também não tomam as devidas medidas de economia fazendo com que as questões legais sejam obedecidas”, frisou.
“Estamos na luta instituindo no diálogo pelo entendimento de que é melhor caminho e mais rápido para logramos êxito e reconhecermos as reais possibilidades de realização. Buscamos juntos ao Executivo, respostas às nossas demandas, a Justiça que faça valer os direitos dos trabalhadores em educação e unificação das forças para adotar a pressão necessária a concretização da luta”, enfatizou.
A ideia do movimento é discutir o piso e informar o educador sobre a lei do piso nacional, que segundo Wildes, “já deveria estar sendo pago no salário base dos professores de 40 horas, R$ 1.187 e para R$ 20 horas, R$ 593, mas isso infelizmente anda não é obedecido no Plano de Cargos e Carreiras e no Piso do Magistério”.
A sindicalista lamenta ainda que Petrolina tenha uma arrecadação superior a de Juazeiro e não tenha autonomia para negociar salários com os professores. “Queremos que o município faça valer a lei e valorize os profissionais”, argumenta. 

Por Mônia Ramos


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