“Enquanto os alunos da rede estadual da Bahia sofrem com escolas maltratadas, greve de professores e evasão escolar, Minas Gerais implantou a melhor escola pública do país”, diz o ex-ministro.
O discurso segue na comparação do governo da Bahia com o do Paraná do tucano Beto Richa na questão da saúde, assim como os temas da segurança e da indústria, em que Pernambuco é usado como referência.
Nestes momentos, surgem música de fundo, imagens com tons fortes e em câmera lenta, em contraposição às cenas da Bahia, que não têm fundo musical e nas quais as imagens surgem com tons mais “apagados”.
Geddel disse em entrevista à Folha que todos podem ver a publicidade da maneira que entenderem. “É um direito de cada um. Não estou preocupado com interpretações de políticos. Eu quero é que o povo veja aquilo lá”.
O objetivo, segundo ele, é mostrar que outros estados conseguem resolver problemas que considera graves na Bahia. “Só isso”.
Questionado sobre a ausência de casos do PMDB, Geddel se esquiva: “O Rio de Janeiro é um governo a que, nesse momento, não estou querendo me comparar”.
O presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, contudo, não vê a propaganda do PMDB com a mesma naturalidade demonstrada por Geddel. Para o petista, o foco de Geddel deveria ser os estados do seu partido, “que não são nenhum exemplo a ser seguido”.
“Acho que ele continua funcionando como um auxiliar da oposição demo-tucana ao governo federal, do qual ele participa”, diz Jonas.
Abaixo a propaganda do PMDB.