62% estão otimistas em relação ao governo Dilma, revela CNI/Ibope

 

 

Ainda segundo o levantamento, a previsão é de que o governo Dilma seja melhor ou igual ao do governo Lula para 79% das mulheres, enquanto entre os homens o porcentual é de 73%.

Entre as prioridades para o governo Dilma, 51% dos entrevistados elegem a área de Saúde como a principal. Em seguida vem a Educação como meta prioritária para 11% dos entrevistados. Em terceiro lugar, Segurança Pública, com 7%. De acordo com a pesquisa, o combate às drogas e o enfrentamento da fome e da pobreza empatam em quarto lugar, vistos como prioridade por 6%. O combate à inflação e as reformas política e trabalhista são considerados prioridade apenas por 1% dos entrevistados. Itens como reforma agrária, da Previdência e tributária não atingiram nem 1%.

Aprovação a Lula

A aprovação ao governo Lula atingiu novo recorde este mês, com avaliação ótima ou boa para 80% dos entrevistados, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope. Outros 4% consideram o governo como ruim ou péssimo. A aprovação pessoal de Lula também atingiu nível histórico de alta, com 87% dos entrevistados o avaliando positivamente, ante 10% que desaprovam o presidente. Na pesquisa anterior, divulgada em outubro, a aprovação ao governo Lula era de 77%, enquanto a aprovação pessoal ao presidente era de 85%.

A confiança dos brasileiros no presidente Lula retornou ao nível recorde, de 81%, depois de ter recuado para 76% na pesquisa de outubro. Segundo o levantamento CNI/Ibope, o índice de confiança em Lula é maior na Região Nordeste, onde atinge 91%. A pesquisa divulgada nesta quinta também fez uma comparação entre o primeiro e o segundo mandato do presidente Lula. Para 44% o governo a partir de 2007 foi melhor do que o iniciado em 2003, enquanto 47% acham que o desempenho de Lula foi igual em ambos os períodos.

Saúde preocupa

A maioria dos brasileiros desaprova as políticas públicas do governo Lula da Silva nas áreas de saúde e tributária, segundo a pesquisa CNI/Ibope. O levantamento mostra que 54% dos brasileiros desaprovam a atuação do governo na área de saúde, contra 42% que a aprovam. O porcentual de brasileiros que desaprova a política de arrecadação de impostos chega a 51%, contra 39% que avaliam positivamente esse quesito.

As políticas de saúde pública foram um dos temas mais explorados na última campanha presidencial. Após a eleição, a presidente eleita, Dilma Rousseff, ouviu apelos de um grupo de governadores eleitos para que o próximo governo recriasse a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). No entanto, em recente reunião com especialistas do setor, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede do governo de transição, Dilma afastou essa possibilidade.

Segundo o levantamento, melhorias na área de saúde foram apontadas como o item que deve merecer atenção prioritária do futuro governo Dilma por 51% dos entrevistados. Em contrapartida, mudanças no sistema tributário não são consideradas prioritárias nem por 1% da população. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, no período de 4 a 7 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. (MSN)

Foto:Google

 

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