DIRETO DE CABROBÓ

EX-PREFEITO EUDES CALDAS TEM CONTAS REJEITADAS E ROMPE COM SEU SUCESSOR

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Dentre as costuras políticas que aconteceu na região quando do pleito eleitoral passado uma das que mais chamou atenção foi à eleição para prefeito de Cabrobó, já que o então prefeito Eudes Caldas resolveu apoiar o atual Auricelio Torres, que na eleição de 2009, justamente contra o próprio Eudes disputou aquela eleição

Para eleger o antigo desafeto Eudes fez de tudo, inclusive selou uma aliança política de tamanho gigantesco e com isso impôs ao adversário uma derrota esmagadora, ou seja, com quase 7 mil votos de diferença ele derrotou o candidato Antonio de Nestor e sua candidata a vice prefeita Waleska Caldas, respectivamente primo e sobrinha de Eudes Caldas.

Pois bem, com tal atitude preferiu Eudes apoiar seu antigo adversário e com isso deixou de lado a própria família, e agora de repende, o ex-prefeito Eudes Caldas anuncia a imprensa seu rompimento político com o prefeito Auricélio, sendo que este quando ao fato diz que o que sabe é  justamente através da mídia

Caldas em uma entrevista concedida ao periódico Folha da Cidade, de Cabrobó, se antecipou e confirmou o fim da aliança com o prefeito, segundo ele  isto se dava ‘Por falta de interação entre os seus principais ativistas, a aliança deixou de existir’, disse o ex-prefeito.

Ocorre que o fato causador mesmo do rompimento foi à rejeição das contas de Eudes, referentes ao exercício de 2010 por parte da câmara de vereadores. O ex-prefeito está inconformado com a decisão daquela Câmara, que ele ajudou a eleger, mas que acatou o parecer do TCE e com isso suas contas foram rejeitadas.

Perguntado ao líder petebista sobre tal decisão ele diz: foi uma “injustiça” e mais uma vez quando indagado sobre a gestão do seu sucessor, Eudes desconversa e diz que “o povo fará sua avaliação”.

Em relação a 2014, o ex-prefeito também segue caminho diferente do prefeito, ele defende a volta de Lula(PT) para concorrer à Presidência da República e afirma que Armando Monteiro Neto (PTB) disputará o governo estadual, ao passo que Auricélio acompanhará os passos do governador Eduardo Campos.

Voltando a falar sobre suas contas, que inclusive pode torná-lo inelegível, Eudes Caldas respondeu: “Evitar fechamento de Unidades de Saúde da Família, com demissão de médicos, enfermeiras, dentistas e paramédicos, deixar de implantar Programas Sociais em beneficio dos mais pobres, em face de ser impedido por uma legislação injusta, por não poder gastar com remuneração de pessoal acima de 54% da receita municipal não devem ser motivo para deixar bons administradores inelegíveis. É profundamente injusto esse posicionamento”.

De volta à questão da aliança política que montou, disse: “Uma aliança política requer um diálogo permanente, como não houve iniciativas desse diálogo no pós-posse, evidentemente seria natural o seu esvaziamento. Portanto, acho que por falta de interação entre seus principais ativistas, a aliança deixou de existi”.

No final da entrevista e ao ser indagado como ele encarou os votos favoráveis à rejeição de suas contas por parte dos vereadores Jorge Cavalcante (PSD) e Zezito Salu (PR), até então seus aliados, ele disse: “Eu acho que certas pessoas se comportam conforme o seu perfil. Mudam de posicionamento ao sabor de suas necessidades. Portanto, quem vai julgar suas atitudes e gestos é a população, no momento oportuno. De minha parte, estou com a consciência tranquila daquilo que fiz em favor do povo, não os deixando sem receber os direitos e obrigações que são inerentes ao administrador, tais como saúde, educação, inclusão social, etc. (FonteFolha da cidade).

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