247 – É boa a situação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, segundo a análise do colunista político Luiz Carlos Azedo, do Correio Braziliense. Hoje, ele seria uma peça estratégica para o PT, para a presidente Dilma e para o ex-presidente Lula. Leia abaixo:
Campos sempre avaliou que a gestão da crise econômica deveria ser a agenda prioritária do governo Dilma, este ano, e não a antecipação da campanha eleitoral. Mas, diante da eclosão das ondas de protestos, que ainda varrem o país, e do agravamento da situação econômica, o governador de Pernambuco resolveu pisar em ovos, contra o senso comum de que seria a hora de partir para a ofensiva. Por quê? Ora, foi aconselhado por Lula a não queimar os navios com o governo Dilma nem com o PT.
Como para bom entendedor um pingo é letra, o presidente do PSB trabalha com três cenários: em um deles, como candidato a presidente da República, poderia ser o Plano B de Lula, caso a presidente Dilma Rousseff seja levada de roldão na campanha de reeleição; no outro, poderia ser o vice da situação, no lugar de Michel Temer, se a crise de Dilma com o PMDB tornar-se um rompimento; a terceira hipótese seria no caso de Dilma desistir da reeleição, e Lula ser o candidato do PT, com Campos para vice. Tudo o que ele não quer é virar inimigo de Lula.