“A greve teve qualidade”, disse professora da Uneb

 

Na manhã desta terça-feira (5) aconteceu uma reunião dos professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) com os profissionais de imprensa local. Na ocasião, foram discutidos os principais pontos e reivindicação do movimento grevista das Universidades Estaduais da Bahia, que durou pouco mais de dois meses; na Uneb a greve terminou com 52 dias. Sobre os dias paralisados, os docentes fizeram questão de ressaltar o seguinte: “a classe política não reconhecia, agora talvez passe a reconhecer, a importância das Universidades Estaduais para a Bahia”, aponta a diretora do Departamento de Ciências Humanas, Aurilene Rodrigues.



O principal ganho dos professores com o movimento paredista foi a incorporação da CET por dois anos, não quatro como previa a proposta inicial do governo. Outra conquista do movimento, segundo os professores, foi a sinalização por parte do governo do estado para a autonomia total das universidades.



A respeito dos estudantes, que desde o princípio apoiaram o movimento docente, foi dito que a pauta que reivindica melhorias na condição da assistência estudantil continua em debate. “ No dia 28 haverá uma reunião para discutir a pauta do movimento estudantil”, contou o professor Emanuel Ernesto.



Para a coordenadora do Colegiado do Curso de Comunicação Social, Márcia Guena, a participação dos estudantes na greve foi muito valorosa. A professora destacou a importância dos projetos de extensão desenvolvido no Campus III na divulgação do movimento. “A greve teve qualidade porque podemos perceber a qualidade dos projetos envolvidos”, afirmou.



De acordo com os professores a reposição dos dias parados está sendo organizada. A única coisa definida é a garantia dos 100 dias letivos.

 

 

 Texto e Foto: Emerson Rocha

 

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